Jean-Baptiste Debret, Coroação de D. Pedro I
Trumbull, Declaration of Independence
Quando o Brasil declarou sua independência de Portugal em 7 de Setembro de 1822, muitas ansiedades acompanhavam a nova nação. Ao liderar a criação de um novo Estado, muitos pensadores e políticos Brasileiros viam nos Estados Unidos um exemplo e aliado valioso. Os Estados Unidos eram um modelo de um país independente e forte nas Américas—um modelo que o Brasil queria seguir. Ademais, o Brasil queria consolidar uma aliança com os Estados Unidos, em parte para avançar os interesses econômicos de ambos países, mas também para se proteger de possíveis tentativas de re-colonização por nações Europeias. Os Estados Unidos também viam a aliança positivamente, e tentou construir uma relação com a novo país independente. O acontecimentos diplomáticos desse período estão resumidos no artigo do Ministro das Relações Exteriores Rio Branco, abaixo. Em seu entendimento, os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil e eram um aliado confiável. Além disso, a visão Americana sobre o futuro das Americas é descrita na Doutrina Monroe, articulada em 1823, que condenava quaisquer incursões Europeias na América.
No entanto, enquanto Rio Branco defendia uma relação próxima entre os dois países, nem todos no Brasil tinham o mesmo entusiamo pelos Estados Unidos como aliado e modelo. Algumas das ansiedades cercando esse relacionamento podem ser lidas em excertos do texto de Eduardo Prado de 1893, “A Ilusão Americana”.
Leituras:
José Maria da Silva Paranhos (Rio Branco), “Brasil, os Estados Unidos, e o Monroísmo”, 1908. | Português (p. 125)
Documentos:
James Monroe, “A Doutrina Monroe”, Discurso ao Congresso, 1823. |Português
Leituras Adicionais
Eduardo Prado, “A Ilusão Americana”, 1893. Excerto (p. 22-48). | Português
Análise do texto pelo Conselho Editorial do Senado Federal. | Português
Mapa da expansão Estadunidense pelo continente Norte-Americano
