

Alô, Amigos’ (1941). RKO RADIO PICTURES INC (El País)
Unidades do 2 Escalão da FEB desembarcam na Italia, 1944 (CPDOC)
Durante a Segunda Guerra mundial, tanto os Estados Unidos quanto o Brasil tentaram utilizar as circunstâncias extraordinárias para transformar o relacionamento entre as duas nações. Em um primeiro momento, ao recusar-se alinhar ao Eixo ou aos Aliados, Getúlio Vargas beneficiou o Brasil ao negociar favores comerciais de ambos blocos, uma vez que tanto a Alemanha quanto os Estados Unidos tentavam ganhar o apoio do maior país Latino-Americano. A Alemanha tornou-se importante parceiro comercial nesse período, para desagrado Americano. Eventualmente, Vargas se viu obrigado a fazer uma escolha e aliou-se aos Aliados. Com o Brasil garantido como Aliado, os Americanos se viram menos preocupados em agradar o país, e o Brasil se viu cada vez mais fazendo concessões não reciprocadas. Muitos intelectuais e políticos na época acreditavam que o país estava sendo vítima do imperialismo cultural e econômico Americano. No entanto, é possível argumentar que mesmo que os Estados Unidos tenha ganhado maior presença cultural, militar e econômica no Brasil, através de organizações como o Office of Interamerican Affairs (OIAA) liderado por Rockefeller, Vargas e outras autoridades frequentemente guiavam as condições sob as quais a aliança aconteceria. Eles garantiram ganhos, como financiamento Americano para a construção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), um importante avanço para a crescente independência industrial Brasileira, e uma ação Americana que não pode ser reduzida a puramente imperialista.
Leituras:
Eduardo Munhoz Svartman, “O Pragmatismo Brasileiro na Cooperação Militar com os Estados Unidos, nas décadas de 1930 e 1940” | Português
Seleção de Isaias Albertin de Moraes, “A Política Externa de Boa Vizinhança dos Estados unidos para a América Latina no contexto da Segunda Guerra Mundial”, Capítulo III, p. 33-45 | Português
Documents:
Helena Solberg, dir. Bananas is My Business (1995), 1930. | Video