David Langbart é um arquivista na Divisão de Serviços para Arquivos Textuais no Arquivo Nacional dos Estados Unidos em College Park, Maryland (National Archives and Records Administration, ou NARA). Ele trabalha para NARA por mais de 36 anos. Antes de sua capacidade atual, ele trabalhou com arquivos relevante às areas judiciais e fiscais, diplomáticas, e militares. Ele passou grande parte de sua carreira realizando avaliações de registros de arquivos, principalmente das agências que lidam com relações externos e as agências de inteligência nacional.
Camila McHugh, representando a equipe de pesquisa Brown-UEM (Universidade Estadual de Maringá), teve a oportunidade de visitar os Arquivos Nacionais em College Park com David Langbart e falar com ele sobre o seu trabalho e com a colaboração do projeto entre Brown, UEM e NARA.
O que significa este projeto para o Arquivo Nacional dos Estados Unidos?
Esperamos que seja a primeira de muitas parcerias como esta que vai nos ajudar a digitalizar registros e torná-los mais amplamente disponível para o público. Nesse respeito, a natureza abrangente da metodologia do projeto é um bom modelo. É um bom projeto para dizer: “Siga este modelo e você não terá como errar.” Ninguém jamais entrou aqui para fazer um projeto de uma forma tão abrangente. Os pesquisadores tendem a escolher os documentos, mas este projeto digitaliza tudo. O material não está pré-digerido. Em vez disso, a proposta é: “Aqui estão os arquivos, vá olhar e tirar suas próprias conclusões.” Vocês são o primeiro.
Você tem tido um interesse pessoal neste projeto. O que torna este projeto interessante para você?
Documentos relacionados a relações externas são o meu principal interesse. Sempre há alguém que está realmente interessado em esses registros, eu estou realmente interessado em ajudá-los. É um projeto muito legal e eu gosto da idéia de que os registros do governo dos EUA pode ajudar outros países. Eu não sei se eles vão ser capazes de resolver problemas de longa data, mas para ajudá-los a entender essas questões é importante.
Qual a parte que mais te empolga no seu trabalho?
Eu trabalho com os arquivos há tanto tempo e ainda encontro algo novo e interessante nos documentos todo dia. É simplesmente legal trabalhar com os registros e ver o que está lá e ver os pequenos detalhes que surgem. Também gosto de trabalhar com pessoas de outras agências e com os pesquisadores.